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Objetivo
Popularizar a dança-teatral clássica indiana Odissi. Tornar essa linguagem artística tão antiga e hemética de fácil acesso à apreciação do pulblico brasileiro.

Justificativa \ Conceito
Desde a década de 70 o Brasil tem recebido renomados mestres da dança clássica indiana que aqui vem para participar de grandes festivais, na maioria das vezes atendendo a um público restrito à comunidade das artes cênicas em grandes polos culturais tais como: São Paulo, Rio de Janeiro e Londrina.

Durante sua trajetória artística enquanto precursora da dança clássica Odissi no Brasil, Silvana Duarte tem observado que o interesse do público brasileiro vem aumentando significativamente e isso muito se deve à proximidade e similitude das tradições artísticas-religiosas e folclóricas entre Brasil e Índia.

O espetáculo ‘Encontros e Desencontros’ tem como proposta criar um inter-câmbio entre dança, mímica, narrativa e canto da tradição oral e poética indiana. A apresentação é inspirada em três cantos do poema Gitagovinda do poeta indiano Jayadeva (séc. 12). O espetáculo visa criar uma experiência sinestésica no público, onde o poema é visualizado pelo gestual (palavra dançada) e narrativa (palavra dita e cantada). Uma conversa entre o bailarino e a cantora. A cantora narra seu canto em sânscrito e a bailarina traduz em gesto e palavra, em português.

Sinopse
O poema épico-erótico Gitagovinda do poeta indiano Jayadeva, é um casamento do erotismo com o misticismo espiritual, onde a sexualidade tem valor sagrado e místico. A obra é entoada em santuários em toda a Índia e por muitos séculos foi teatralmente dançada. ‘Encontros e Desencontros’ é uma representação em narrativa, dança e canto dos versos do poema, por meio da dramaturgia Odissi. Dois personagens, o deus Krishna – o amante e Radha –  a amada, experienciam a dor da separação e o êxtase da união no jogo amoroso. Uma metáfora da aspiração da alma humana pelo divino.

Ficha Técnica
Criação: Silvana Duarte e Ana Andreatta
Direção: Ana Andreatta
Produtora Executiva: Iris Cavalcanti
Desenho e operação de luz e som: Levi Freschi
Coreografia: Kelucharam Mohapatra e Rahul Acharya
Figurino: Bhagirati Das
Bailarina: Silvana Duarte
Cantora: Rita Braga
Percussão (tabla): Edgar Bueno
Edição de som: Fábrica do Som

Direção:
Ana Andreatta, atriz formada pelo CPT-Antunes Filho, e EAD tem em seu currículo trabalhos com grandes nomes do teatro brasileiro como Naum Alves de Souza, Gabriel Vilela, Miguel Falabella, Renata Melo, Mario Bortolotto, dentre outros. Há 10 anos trabalha como orientadora artística de grupos de teatro, do Programa Vocacional, projeto da PMSP. Em televisão, atuou na série da TV Cultura “Tudo Que é Sólido Pode Derreter”, como mãe da protagonista. Em cinema e televisão teve oportunidade de trabalhar com Bruno Carneiro, Roney Freitas, Esmir Filho, Rafael Gomes, Luis Villaça, Wolf Maia e José Luíz Villamarim.

Elenco:

Bailarina: Silvana Duarte é precursora da dança Odissi no Brasil. Realizou inúmeros espetáculos solo no Brasil e Índia. Realiza trabalhos artísticos e leciona para o Indian Cultural Centre (Consulado da Índia) e para Associação Palas Athena, representação da UNESCO no Brasil.

Cantora: Natural de São Caetano do Sul, Rita Braga começou a cantar em corais da região do ABC e de São Paulo aos 15 anos. Estudou música na Fundação das Artes de São Caetano do Sul e na Universidade Livre de Música. Participou do 2º. Prêmio Visa de MPB – Edição Vocal em 1999. Em 2005, foi semi-finalista do Festival Cultura defendendo a canção Choro Alegre de João Cristal.
Seu primeiro CD como intérprete solista, Canção do Amor de Mais, é uma releitura dos clássicos de Jobim e Vinícius do álbum homônimo de 1958. Produzido por Guga Stroeter e arranjado por Dino Barioni, foi lançado em 2012.
Participa como solista e corista de eventos, festivais e gravações. Desenvolve, desde 1999 estudo e aprimoramento do repertório de choros cantados, sua especialidade. Atualmente estuda canto com o professor e fonoaudiólogo Juvenal de Moura.
Além do trabalho solo, Rita Braga é integrante do consagrado grupo de World Music Mawaca com quem já se apresentou na Europa, Ásia, América Latina e por todo Brasil.

Percussionista: Edgar Silva iniciou seus estudos com o professor e instrumentista Zé Eduardo Nazario (86/89) e com o pianista Fernando Spindola (teoria) e tabla e música indiana com Sri Kisham Ramdokar (90/92). Aprofundou seus conhecimentos na Índia, com o mestre Pandit Shankar Ghosh, proeminente instrumentista e professor de Calcutá, (94, 96 e 99). Tornou-se discípulo de Ramesh Bapodara, tablista da Companhia de Dança Kumodini Laksya de Kathak, durante 4 anos. Fez aulas particulares e workshops com Shubankar Banerjee, Debashish Das, Badal Roy, e Zakir Hussain entre outros. Desde 2004 freqüenta o Ali Akbar College em San Rafael, Califórnia, e em 2014 esteve em Seattle por um ano estudando e dando aula no ACIT – Anindo Chaterjee Institute in Seattle.
Elaborou e ministrou o curso livre de Tala, único do gênero no país, na EMESP- Escola Municipal de São Paulo ( Tala a Arte de cantar o ritmo ), de 2008 a 2010. Deu oficinas de Ritmo em diversas escolas de musica como a Prego Batido em SP/Br , a Seattle Drum School (USA) e Omega Institute em NY (USA).

 

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